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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Caixa lança CRI para pequenos investidores

Os CRIs são valores mobiliários com lastro em cédulas de crédito imobiliário, representativas de venda de imóveis residenciais, comerciais ou de lotes urbanos, aluguéis de shopping centers e prédios comerciais. No caso da CEF, os ativos são créditos provenientes de contratos de financiamento imobiliário residencial do banco, em um valor total de R$ 250 milhões. A securitizadora que participa da emissão é a Brazilian Securities e a classificação de risco preliminar, dada pela Fitch Ratings, foi AAA.

A emissão ao investidor será em um total de R$ 232,766 milhões, com valor unitário de R$ 1 mil. No entanto, a reserva mínima, ou o investimento inicial mínimo no momento da distribuição, é de R$ 10 mil. A rentabilidade é de 10% ao ano mais TR (taxa referencial), com vencimento previsto para 10 de novembro de 2018.

Esses títulos poderão ser adquiridos por investidores institucionais – os qualificados (de acordo com a Instrução CVM 409, possuem investimentos financeiros em valor superior a R$ 300 mil e que, adicionalmente, atestam por escrito sua condição de investidor qualificado) -, os fundos que não se enquadrarem na definição de investidor qualificado e os investidores que realizarem investimento superior a R$ 1 milhão.

Foco no varejo

Nesta emissão também estão incluídos os investidores de varejo, que não se enquadram na definição anterior, e para os quais estão reservados 80% dos CRIs.

"O valor unitário do CRI sênior, o baixo limite mínimo para investimento no momento da distribuição e a reserva de 80% do total desses títulos a investidores de varejo são sinais de que a Caixa quer divulgar o CRI a uma base mais ampla de investidores, não apenas aos qualificados", afirmou o general council da MaxCap Real Estate Investment Advisors, Maurício Boteon.

A modalidade é atrativa, de acordo com Boteon, para investidores de longo prazo e conservadores. De acordo com ele, "divulgar esses títulos por essa base de investidores é muito importante para fomentar o crescimento do mercado da securitização de recebíveis imobiliários, para tornar esses títulos conhecidos para um mercado maior", completou.

Os CRIs são vistos como uma forma de captação de recursos para o mercado de crédito imobiliário no Brasil, que está crescendo, mas vê escassez em uma de suas principais fontes, a poupança.

Reserva

Os investidores de varejo podem fazer as reservas dos CRIs até o dia 29 de abril, segundo o aviso de mercado.

"Após o encerramento do período de reservas, o emissor faz um cálculo, levando em conta os títulos emitidos e o total de manifestações de interesse, e distribui os CRIs entre os investidores que fizeram a reserva. Se a procura tiver sido maior que a oferta, os investidores acabarão conseguindo comprar menos títulos do que tinham reservado, mas, por outro lado, mais investidores terão acesso aos CRIs", disse Boteon.

(Fonte – InfoMoney – 16/03/11)

domingo, 24 de abril de 2011

PIB nordestino deve crescer 5% este ano e ficar acima da média nacional

Puxada por uma onda de investimentos, a economia da região Nordeste deve continuar crescendo acima da média nacional nos próximos anos. Estimativas divulgadas ontem pela consultoria pernambucana Datamétrica, especializada em economia nordestina, apontam para expansão de 5,06% no Produto Interno Bruto (PIB) da região em 2011, contra 4% esperados para o Brasil como um todo. Para 2012, a projeção é de alta de 5,03% no Nordeste, ante uma média nacional de 4,3%.

O crescimento da renda e do consumo das famílias, ao lado de pesados investimentos, sobretudo na construção civil, continuam sendo os principais combustíveis para a expansão maior da região neste ano. Porém, a contínua valorização do real ante o dólar surge como novo personagem. Sócio da Datamétrica, o economista Alexandre Rands explica que o câmbio valorizado tem incentivado, e muito, as importações de máquinas e equipamentos, indústria que está quase toda concentrada no Sudeste.

Segundo a Datamétrica, o crescimento do Nordeste neste ano continuará sendo puxado por Pernambuco (6,14%), Ceará (5,26%) e Bahia (5,22%), Estados mais populosos e com a economia mais desenvolvida da região. "É normal que essa onda de investimentos que chega ao Nordeste traga empresas interessadas em se instalarem nos maiores mercados consumidores", avalia. O Estado da Bahia tem novos projetos na área de energia e a promessa de uma boa safra agrícola, assim como o Ceará, que também deve continuar crescendo nos setores de vestuário e alimentos. "Além disso, os três Estados tiveram os governadores reeleitos. Essa continuidade costuma ser positiva para a economia", lembrou Rands. (Matéria: Valor Econômico, 20.04.11)

Fonte: Valor Econômico

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Grupo português Imocom expõe seus planos de investimentos na Bahia


Além de Portugal e do Brasil, o grupo já avançou para outros mercados, como é o caso de Angola.
Salvador - O presidente da Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil - Bahia , Antonio Coradinho, se reuniu, com o associado Duarte Sanganha, do grupo português Imocom, na sede da empresa.

Na ocasião, o associado expôs os planos para a Bahia. Ele informou que o empreendimento operado com a bandeira da rede de hotéis Hilton na Cidade Baixa, em Salvador, deverá ser retomado no segundo semestre de 2011 e contou que a Imocom planeja realizar outros investimentos no estado.

O grupo Imocom está presente em vários setores, com operações na construção, imobiliário, turismo e indústria. O início das atividades do Imocom foi em 1993, com a construção de edifícios residenciais. Sua atuação estendeu-se para diferentes segmentos de mercado. Hoje, o faturamento anual é da ordem de 120 milhões de euros. Além de Portugal e do Brasil, o grupo já avançou para outros mercados, como é o caso de Angola.

 
Fonte: Portugal Digital - Brasil/Portugal
19/04/2011 - 13:00

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Custo da construção civil tem variação de 0,52% em março

O INCC (Índice Nacional da Construção Civil), calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em parceria com a CEF (Caixa Econômica Federal), apresentou variação de 0,52% em março, alta de 0,13 ponto percentual sobre o resultado de fevereiro (0,39%).

No acumulado do ano, o índice ficou em 1,18%. Já nos últimos 12 meses, a taxa de variação foi de 6,88%, abaixo dos 7,15% registrados nos doze meses anteriores.

Custos dos materiais registram desaceleração

De acordo com informações divulgadas nesta quinta-feira (7), o custo nacional por metro quadrado chegou a R$ 775,43 em março, dos quais R$ 438,71 se referem aos materiais de construção e R$ 336,72 à mão de obra.

Os custos dos materiais apresentaram variação de 0,16% no mês passado, recuando 0,23 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,39%). O índice referente à mão de obra passou de 0,39%, em fevereiro, para 0,98%, verificado no mês passado. No ano, os materiais subiram 0,88% e a mão-de-obra 1,58%. Os acumulados em doze meses foram: 5,09% (materiais) e 9,28% (mão-de-obra).

Sudeste teve a maior variação mensal

A Região Sudeste, com alta de 1,05%, ficou com a maior taxa regional em março. Os demais resultados foram: 0,30% (Sul), 0,14% (Centro-Oeste), 0,13% (Nordeste) e 0,12% (Norte).

(Fonte – InfoMoney – 07/04/11)

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Mercado de locação em alta


Publicada no dia 13/04/2011 às 09h00

O mercado de locação de imóveis está em alta na capital baiana. Segundo o vice-presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis, José Alberto Vasconcellos, os apartamentos de dois quartos são os mais procurados e também aqueles com maior saída na hora do aluguel. "Acredito que se tivéssemos disponível no mercado mais 50% do número de apartamentos de dois quartos que encontramos hoje, certamente o mercado se equilibraria. Mais de 60% das pessoas que estão procurando imóveis para alugar estão interessadas num imóvel de dois quartos", avisa.

José Alberto Vasconcellos disse que entre os grandes atrativos na hora de fechar o contrato estão a localização e o estado do imóvel. "Se ele tiver em bom estado e se encontrar numa boa localização, o imóvel de dois quartos que preenche estes requisitos não chega nem a entrar no anúncio do jornal. Sai um inquilino e entra outro e às vezes o tempo de espera não chega a uma semana, tamanha a rotatividade. Estes fatores também influenciam no preço.


Na Barra, é possível fazer um contrato de aluguel a R$ 900 para um imóvel nestas condições, mas estamos falando de um imóvel velho. No Cabula, os empreendimentos novos que estão sendo entregues saem a R$ 900 também. E na Pituba o valor de um imóvel de dois quartos custa R$ 1,2 mil por mês", diz. José Alberto acredita que a entrada no mercado dos imóveis lançados há dois anos e que estão sendo entregues pelas construtoras a partir deste ano devem impactar positivamente no mercado, mas sem influenciar na retração do valor que hoje está sendo tratado no mercado. (Matéria: Tribuna da Bahia, 13.04.11)

Fonte: Tribuna da Bahia

terça-feira, 19 de abril de 2011

FINANCIAMENTO DE IMÓVEIS: ENTENDA A DIFERENÇA ENTRE SAC E PRICE

Quando o consumidor decide financiar a compra de um imóvel, tem que optar por um sistema de amortização do empréstimo que vai pedir ao banco ou construtora. Eles definem a maneira como a dívida será paga ao longo do prazo de financiamento. Os mais comuns são a Tabela Price e o Sistema de Amortização Constante (SAC), também conhecido como sistema francês. Em todos eles, o comprador paga juros em cima do saldo devedor total.

Pela Tabela Price, as parcelas são fixa. Neste sistema, a maior parte da primeira prestação é formada por juros. Ao longo do financiamento, o valor pago em juros cai e o em amortização sobe, mas o valor da parcela é sempre o mesmo.

Já o SAC mantém o mesmo valor de amortização durante o financiamento, mas diminui o valor pago em juros, o que reduz o valor da prestação durante o contrato.

sábado, 16 de abril de 2011

Imóveis são cada vez mais valorizados em Salvador

O lugar é mais afastado dos grandes centros e das avenidas mais movimentadas da cidade e, ainda assim, comprar um imóvel ali é considerado um investimento. Já estar no meio da cidade, rodeado de centros comerciais, num bairro consolidado, é também sinal de valorização. Tranqüilidade e movimentação, embora opostos, são fatores pontuais em regiões para a valorização dos imóveis e, há sempre público em busca de um dos dois. Morar em Piatã, Patamares e Pituaçu é optar por bairros em consolidação, e, portanto, mais tranqüilos, próximos ao mar, e provavelmente, o imóvel será em um condomínio horizontal, como é a maior incidência nestas regiões.

“Os bairros que estão em vetores de crescimento da cidade tem um público mais jovem e investidor. São bairros que não tem ainda o nível de ocupação dos bairros consolidados, então vai ter um grande potencial de valorização”, analisa o vice-presidente da ADEMI-BA, Cláudio Cunha.

Escolher um imóvel na Vitória, Graça, Barra, ou Horto Florestal já é reconhecer que prefere uma localização estratégica, perto de outros bairros consolidados e do centro da cidade. “Quem mora nestes bairros procura comodidade, onde tem tudo para suprir suas necessidades, rotinas, mas começa a ter também uma escassez de oferta.E isso traz um preço final de venda hoje bastante valorizado e vai continuar se mantendo porque não há oferta de noivas áreas para construir”, diz Cunha.

Fonte: A Tarde Online

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Imóveis brasileiros rendem o dobro da média mundial

Em 2010, o aluguel de escritórios deu um retorno equivalente a 11% do valor da propriedade em São Paulo e a 10,5% no Rio - contra apenas 5,5% no resto do planeta

Fonte: Exame.com. Por: João Sandrini. | sexta-feira, 8 de abril de 2011 16:36

A renda gerada pelo aluguel de imóveis comerciais no Brasil foi a décima maior do mundo em 2010. Segundo uma pesquisa da consultoria imobiliária Colliers, que leva em consideração 130 cidades em 50 países mundo, a taxa de retorno de escritórios representou em média 11% do valor da propriedade em São Paulo e 10,5% no Rio de Janeiro. Os percentuais são equivalentes ao dobro da média mundial (5,5%) e superam os valores obtidos nos principais centros mundiais, como Nova York (6%), Londres (5,75%), Milão (5,5%), Paris (5,1%) e Tóquio (4,6%).

Os imóveis industriais, como galpões, centros de distribuição e unidades fabris, são ainda mais rentáveis. O aluguel representou 12,5% do valor do empreendimento no Rio de Janeiro e 11,5% em São Paulo. Ambos os valores também são bem superiores aos das maiores metrópoles mundiais.

O investidor que fugiu dos ativos financeiros e concentrou seus recursos no mercado imobiliário nos últimos anos não tem do que se queixar. Desde 2007, o retorno médio obtido com imóveis comerciais foi bem superior ao CDI (considerado o retorno médio de investimentos de renda fixa) e ao Ibovespa (principal índice de ações da bolsa paulista).

É importante lembrar que a vantagem dos imóveis foi obtida mesmo sem levar em consideração o ganho que pôde ser embolsado pelo investidor com a compra e venda de imóveis em um momento de forte valorização. A taxa de retorno só inclui a renda gerada pelo imóvel a partir dos aluguéis e eventualmente outros serviços prestados dentro do empreendimento.

Preços

A expectativa da Colliers é de que os valores dos aluguéis e de revenda dos imóveis comerciais não subam tão rapidamente no Brasil neste ano quanto no passado recente. A economia passa por um momento de desaceleração devido ao aumento dos juros. Em épocas como essa, vendedores e locadores são obrigados a ser mais flexíveis nas negociações.

Para a consultoria, a tendência geral é de que seja observada uma gradual queda nas taxas de retorno dos imóveis brasileiros nos próximos anos. Um limitador desse processo é a inflação em alta, já que a maioria dos contratos imobiliários são indexados ao IGP-M no Brasil. Isso significa que os aluguéis ficam mais caros sempre que os preços aceleram. Não é à toa que o mercado imobiliário é visto como porto seguro por muitos investidores em momentos de avanço da inflação.

São Paulo e Rio

O levantamento da Colliers também inclui a lista dos imóveis mais rentáveis do Rio e de São Paulo. Todos são empreendimentos de escritórios e quatro deles se encontram na capital paulista.

A Colliers acredita que o mercado de escritórios de São Paulo deve continuar no estágio de expansão nos próximos meses. A partir do segundo semestre, entretanto, grandes empreendimentos serão entregues. A consultoria prevê o início de um estágio de superoferta de espaços para a instalação de empresas a partir de 2012. com a diminuição no ritmo de aumento dos preços ou mesmo queda.

Já o mercado carioca de escritórios vive uma realidade bem distinta. As limitações geográficas impostas pelo mar e pelas montanhas diminuem as possibilidades de novos lançamentos de prédios comerciais nas regiões onde as empresas desejam se instalar. Tanto que muitas incorporadores enxergam o retrofit (revitalização total de prédios antigos) como única alternativa para levar adiante grandes empreendimentos na cidade.

Como a expectativa de lançamentos não chega a superar a demanda, a Colliers acredita que o Rio de Janeiro encontra-se neste momento apenas na metade do ciclo de expansão imobiliária. Os preços dos aluguéis e das propriedades, que já são bastante altos, devem continuar a subir por mais alguns anos. O estágio de superoferta, em que há uma reversão nos valores praticados, só de ser alcançado por volta de 2014

terça-feira, 5 de abril de 2011

Cyrela revê estratégia para atenuar aumento de custo

Publicada
no dia 31/03/2011 às 13h30


Após registrar uma queda anual de 60,3% no lucro do quarto trimestre de 2010, a Cyrela Brazil Realty tem como prioridade para este ano reavaliar sua estratégia de atuação, passando a focar o crescimento orgânico e a especialização da mão de obra. O recuo no resultado, que ficou abaixo do esperado por analistas, foi decorrente de forte aumento de custos, pressionados sobretudo pela elevada demanda por trabalhadores. "Os efeitos foram encarecimento do custo e menor produtividade média pela menor especialização dos trabalhadores", disse o vice-presidente financeiro da Cyrela, Luís Largman, em teleconferência nesta ter ça-feira. "A queda de produtividade se traduziu em acréscimo de custos maior que o inicialmente previsto." A companhia sofreu um efeito negativo de 533,6 milhões de reais no fechado de 2010 em decorrência de tais acréscimos, sendo que, apenas no último trimestre do ano, esse impacto foi de 244,3 milhões de reais. O efeito, embora concentrado em apenas 30 obras, respondeu por 70% do acréscimo de custos apurado pela empresa. "Houve um erro (de cálculo) nesses canteiros e houve um erro em decorrência do crescimento acelerado", afirmou Largman. Com o objetivo de reverter o cenário do ano passado, a Cyrela está revendo sua estratégia de atuação, bastante voltada para atuação por meio de parcerias.

Segundo Largman, a empresa buscará, este ano, se aproximar do patamar em que operava em 2005, quando tinha mais de 70% das obras com construção própria. Além disso, para reduzir custos, a construtora priorizará o crescimento orgânico e o investimento em mão de obra.

"Estamos tomando medidas como intensificar e melhorar o preparo da mão de obra especializada, e isso leva tempo", disse o diretor de Incorporação da Cyrela, Ubirajara Freitas. "Também estamos reorganizando a engenharia em termos nacionais." Outras ações adotadas pela companhia incluem a contratação de uma consultoria para preparar indicadores de mercado e o aperfeiçoamento da gestão de parceiros.

 
Fonte:
Portal Exame

domingo, 3 de abril de 2011

BA: SETOR IMOBILIÁRIO QUER ULTRAPASSAR A MARCA DE 15 MIL UNIDADES VENDIDAS EM 2010

Minha Casa Minha Vida: a Bahia contratou 71.105 novas moradias
pelo programa federal em 2010
Este ano promete para o setor imobiliário baiano. A Caixa Econômica Federal, que é responsável por cerca de 80% dos empréstimos imobiliários no país, anunciou que pretende aumentar o volume de crédito habitacional em pelo menos 30%, comparado com 2010. No ano passado, foram financiados 74.898 contratos no estado, totalizando R$ 3,97 bilhões. Esse resultado representou um aumento de 213% em relação a 2009.
O diretor de Habitação da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-BA), José Azevedo, diz que o mercado baiano está recuperando sua posição no ranking nacional. “Na década de 80, o estado ocupava o segundo lugar em volume de vendas. Mas, efeitos diversos, a exemplo da falta de verticalização, fizeram com que ele descesse para a oitava posição”. Segundo ele, o cenário baiano começou a aquecer outra vez em 2007, com a chegada de grandes construtoras, como a Cyrela, a Rossi e a MRV.
Em 2010, segundo dados da Caixa, a Bahia ficou na quinta posição no volume de crédito habitacional investido, ficando atrás de São Paulo (R$ 19,63 bilhões), Minas Gerais (R$ 8,53 bilhões), Rio de Janeiro (R$ 6,41 bilhões) e Paraná (R$ 4,82 bilhões). Tendo como referência o número de contratos de financiamento, o estado ocupa a quarta posição, com 74.898, ficando atrás apenas de São Paulo (256 mil), Minas Gerais (187 mil) e Rio de Janeiro (81 mil). Para Azevedo, existem três justificativas para esse desempenho: atrativos naturais, como belas praias; alto déficit habitacional, na qual só Salvador tem 15 mil unidades; e um plano diretor mais desenvolvido. “Em Lauro de Freitas, por exemplo, só podia construir casas horizontais. Hoje, já é possível empreendimentos com térreo mais nove andares”, destaca ele, informando que a expectativa da Ademi-BA para este ano é ultrapassar as cerca de 15 mil unidades comercializadas no estado em 2010.
Destaques
Foi de olho neste cenário positivo que a Syene Empreendimentos, braço da imobiliária da construtora espanhola Copasa, resolveu fazer da Bahia a sua porta de entrada no país. De acordo com o diretor da empresa, Alberto Lorenzo, dois fatores contribuíram para essa escolha. “Primeiro, o povo baiano sempre foi muito receptivo com os estrangeiros. Segundo, o estado tem um marco jurídico muito positivo. Enquanto na Espanha um empreendimento pode levar dois anos para ser lançado, na Bahia, entre a compra do terreno e o lançamento do Salvador Prime, foram apenas quatro meses”. Ele diz que o estado concentra hoje mais de dois terços dos investimentos internacionais do grupo.
A classe C é o filé da construção na Bahia
Para falar um pouco mais sobre o boom do mercado imobiliário na Bahia e as perspectivas para os próximos anos, o CORREIO convidou o presidente da Ademi-BA, Nilson Sarti. Confira.
- O que você acha de a Bahia estar entre os três maiores mercados imobiliários do país?
Isso mostra a força do mercado baiano, que se destaca principalmente pela sua diversidade e profissionalismo dos profissionais. Temos hoje um mercado muito competitivo, o que é bom para os compradores, uma vez que eles têm imóveis com qualidade elevada e com um preço competitivo. Só para atender o crescimento da população, existe a necessidade de 12 mil novas unidades por ano na Bahia, fora a demanda que está reprimida.
- Esse aquecimento imobiliário local tem fôlego para continuar nos próximos anos? Por quê?
Com certeza. No Brasil, estamos ainda no início de um ciclo. Na Bahia não é diferente. Ainda temos uma quantidade imensa de pessoas que precisam de moradia no estado. Esse é o diferencial do nosso mercado imobiliário quando comparado com o de outros países. Além disso, a nossa relação de crédito habitacional em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) é de apenas 3%, enquanto que no Chile, por exemplo, essa relação é de 17% e na Espanha, de 50%.
- As chuvas e a longa greve dos trabalhadores da construção civil vão atrapalhar o desempenho do mercado baiano este ano?
Pelas chuvas não. Afinal, na Bahia, elas não foram anormais. Mas, em compensação, a greve sim. Foram 34 dias de paralisação em que todo mundo saiu perdendo. Os trabalhadores serão descontados pelas horas paradas e os clientes não vão receber o empreendimento na data programada inicialmente. As obras devem atrasar de três a quatro meses, em média.
- Qual é o ‘filé’ da construção hoje para as empresas no mercado local?
Sem dúvida, a classe C. Como nós não produzíamos para esse mercado, há uma demanda concentrada muito alta. Ainda estamos conhecendo esse nicho.
Baixa renda movimenta setor
Outra construtora que está aproveitando o aquecimento do mercado imobiliário baiano é a Tenda, que tem como foco os imóveis para o público de baixa renda. De 2007 para cá, a empresa já comercializou mais de 13 mil unidades no estado. Somente no ano passado, foram 3.373 imóveis, cujo valor médio varia entre R$ 69 mil e R$ 115 mil.
Minha Casa Minha Vida: a Bahia contratou 71.105 novas moradias pelo programa federal em 2010
 “O Nordeste representa hoje 11% das marcas Tenda e Gafisa. Porém, somente a Bahia é responsável por 8% deste total”, revela o diretor regional de negócios Nordeste do grupo, Rodrigo Lucas Tarabori.
O desempenho do grupo ajudou a colocar a Bahia no topo do programa Minha Casa Minha Vida. Dados da Caixa revelam que o estado estabeleceu o recorde nacional na contratação de moradias destinadas à população que ganha até R$ 1.395, sendo aplicado um total de R$ 2,87 bilhões para contratação de 71.105 novas residências. “Nossa expectativa para o Nordeste este ano é crescer entre 15% e 20%”, diz Tarabori.
Fonte: Graciela Alvarez/Redação CORREIO


sábado, 2 de abril de 2011

Valores do m² em 8 capitais Brasileiras

Estudo realizado pelo IG entre Setembro e Outubro de 2010, tendo como fonte algumas imobiliárias, consultorias e a Secovi, com base nos valores de m² de empreendimentos em lançamento: 

O levantamento considerou os cinco bairros mais valorizados em 8 capitais Brasileiras. O m² mais alto ficou com Rio de Janeiro (R$ 16.955), seguido por São Paulo, Brasília, Recife, Salvador, Porto Alegre, Belo Horizonte e Curitiba,

Em termos valorização Brasília fica em primeiro (131,72%) conforme gráfico abaixo:

Veja abaixo os dados da pesquisa: