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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Projeto linha 2 Metrô de Salvador

A Invepar propõe a construção e operação do metrô através de um contrato de parceria público-privada, que garante o prazo de execução da obra, pois os recursos públicos só serão repassados ao parceiro privado depois da obra concluída e em plena operação, evitando assim que a obra se prolongue por muito tempo, como o que aconteceu com a Linha 1, que depois de 10 anos, ainda não foi concluída.
A INVEPAR foi criada em março de 2000. Hoje, seus acionistas são a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (PREVI através do BB Carteira Livre I Fundo de Investimentos em Ações), Fundação Petrobras de Seguridade Social (PETROS), Fundação dos Economiários Federais (FUNCEF) e Construtora OAS Ltda.

Vale a pena ver o Site com o projeto do metrô de superficie de Ivan Smarcevscki
 http://embarquenestaideia.com.br

Leia a seguir entrevista de Plinio Assmann dada ao site Gente & Mercado.

O empresário Plinio Assmann, conselheiro da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) e responsável pela implantação da linha pioneira do Metrô de São Paulo, em 1974, defende a implantação do metrô de superfície em Salvador como melhor proposta de mobilidade urbana. Em entrevista ele frisa que o metrô será um grande “indutor do desenvolvimento da cidade e é extremamente mais econômico em comparação às outras propostas apresentadas”. Presidente do Metrô de São Paulo por sete anos, Assmann, fundador da ANTP, foi também secretário de Transportes do Estado de São Paulo, na gestão do governador Mario Covas, quando implementou o Programa de Concessões Rodoviárias do Estado.
G&M – O Governo do Estado vai anunciar na próxima segunda-feira o modelo de transporte escolhido para atender a demanda de mobilidade urbana da cidade de Salvador. Que vantagens Salvador terá implantando o sistema metroviário na cidade?
Plínio Assmann – O metrô de Salvador será o mais barato do Brasil. Pelo traçado proposto, trata-se de um metrô de superfície, muito mais econômico do que os metrôs de SP, RJ e outras cidades. Em Salvador, o sistema metroviário é uma solução de transporte de massa por causa da alta demanda que tem a cidade. A cidade tem um nível de crescimento populacional muito alto e essa tendência deve continuar nos próximos decênios. A solução adequada é do tipo metrô.
G&M – Isso mesmo em comparação com outros sistemas, como BRT e VLT, que estão sendo também propostos?
Assmann - Estes dois sistemas, BRT e VLT, são sistemas de média capacidade. Não são transporte de massa, como é o metrô. O planejamento de transporte numa cidade quantifica a demanda futura e a indicação dessa demanda em Salvador aponta o metrô como solução. Tanto o VLT quanto o BRT não vão atender a demanda futura de Salvador. O BRT é um sistema de transporte de ônibus em canaletas segregadas. O usuário do metrô tem uma viagem muito mais confortável do que uma viagem de ônibus. A aceleração e a frenagem do trem de metrô são suaves, geram conforto para o usuário. É por isso que o metrô atrai usuários de todas as classes sociais.
G&M – Existem pesquisas que indicam que quem tem carro particular costuma deixar o carro em casa para utilizar o metrô, mas não costuma trocar o seu veículo por um outro meio de transporte.
Assmann – Isso acontece muito aqui em São Paulo. Aqui o usuário de automóvel troca o seu carro particular pelo metrô, mas não troca pelo ônibus. O metrô é um indutor de desenvolvimento urbano, além de ser um sistema de transporte propriamente dito. Ou seja: a cidade cresce e se adensa não apenas no centro da cidade, mas ao longo das linhas do metrô.
G&M – Em comparação com o metrô subterrâneo, quais as demais vantagens do metrô de superfície?
Assmann - É extremamente mais econômico, por isso que eu acho que o metrô de Salvador, em comparação com outras propostas apresentadas, será o sistema de transporte mais barato.
G&M - Em Salvador, no inverno, costuma chover muito. O metrô, sendo de superfície, teria de andar mais lentamente, devido à chuva?
Assmann – Não necessariamente. Hoje já existem sistemas que são capazes de fazer com que a aderência roda/trilho seja a mesma em condições de chuva.
G&M - É verdade que o metrô precisa sempre ser subsidiado pelo governo?
Assmann - Aqui em SP, por exemplo, a operação do metrô, ou seja, a receita menos a despesa da operação do metrô, não é subsidiada. O que é subsidiado é o investimento. Isso porque a implantação precisa realmente de investimento público, pois a construção de uma estação tem aspectos de construção de uma cidade. Em Salvador a operação não deverá ser subsidiada, mas as ampliações das linhas, sim.
G&M – Em relação ao tempo de execução para implantação do sistema, é possível cumprir os prazos até a Copa do Mundo de 2014?
Assmann - Tudo é possível. As estações do metrô em superfície são relativamente simples de construir, a linha permanente também é um processo prático, bem como as oficinas, que também são coisa simples. O material também é importado e fácil de se conseguir no mercado internacional. Ou seja: possível, é, isso não tenha a menor dúvida. É preciso que a seleção do modelo, que afinal de contas o governo do estado vai escolher, traga junto uma competência empresarial capaz de fazer isso no tempo da Copa.

domingo, 19 de junho de 2011

Hotéis abrem novo ciclo para investidores

GABRIEL BALDOCCHI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA


Num cenário de baixa oferta de quartos e preparação para a Copa, o setor hoteleiro do Brasil volta ao foco dos investimentos.
Mais que atrair grandes fundos e redes internacionais, o momento deve fazer retornar um dos seus principais aliados: o pequeno investidor.
Pessoas físicas interessadas em manter um quarto de hotel como aplicação foram, no passado, e devem continuar a ser uma importante fonte de financiamento para o setor no país.

O Núcleo Imobiliário-Turístico e Hoteleiro do Secovi-SP (sindicato da habitação) estima que cerca de 70% dos quartos na cidade de São Paulo estejam nas mãos dos pequenos investidores.
As perspectivas de demanda sustentada ajudam a apagar o fantasma que manchou o setor nos últimos anos.

Durante o início dos anos 2000, uma crise de superoferta derrubou a ocupação e o valor das diárias. Ao invés de colher ganhos, o investidor teve de colocar recursos para pagar contas dos hotéis.
A situação se inverteu. A baixa oferta de quartos e a demanda em alta pressionam as taxas de ocupação e o valor das diárias. Os dois compõem a rentabilidade do investidor. São Paulo, por exemplo, está hoje no pico. Registra ocupação superior a 70%, o que na prática significa o limite durante a semana.

O cenário se repete em outras cidades. "Se você fosse ficar em Belo Horizonte, teria de fazer a reserva com três semanas de antecedência", diz Caio Calfat, do Secovi.
Consultores afirmam que a previsão de lançamentos ainda é baixa, o que afasta o temor de uma nova superoferta e mantém a pressão de demanda, que deve se intensificar em 2014.

"A Copa é um evento que vai provocar um aumento da rentabilidade média nos quartos", diz o presidente da Hotel Invest, Diogo Canteras.
Ele sugere que a sazonalidade do mundial não deve ser o único fator de análise do investidor.
Especialistas trabalham com uma média de rendimento semelhante à de um imóvel alugado, com variação mensal média entre 0,5% e 1% do preço do imóvel.

Os quartos variam de acordo com fatores como localização, bandeira e categoria. Enquanto uma unidade do Ibis em Vitória (ES) custa cerca de R$ 100 mil, há interessados em pagar até R$ 1 milhão em quartos do Fasano Vieira Souto, no Rio.
O argumento do setor é que os hotéis oferecem perspectiva de valorização patrimonial de até 40% e o aplicador não precisa se preocupar com locação e reformas.

O desafio é encontrar oferta. No levantamento de novos investimentos da BSH, que aponta 198 novos hotéis até 2014, 30% devem ser incorporados para venda ao pequeno investidor.
A saída pode ser o mercado secundário, de revenda dos quartos, que tem um giro de cerca de 150 negócios por mês na cidade de São Paulo.

Há também a opção de entrar no setor via fundo de investimento. Criado em 2007, o fundo Hotel Maxinvest reúne 630 quartos em São Paulo. As cotas são negociadas na Bolsa e há distribuição de dividendos.

terça-feira, 14 de junho de 2011

O MELHOR INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO DO MOMENTO

Localização: Salvador, Bahia, Brasil

CONFORT  E  RADISSON - Atlantica Hotels International

"AGORA VOCÊ PODE DIVERSIFICAR AINDA MAIS SEUS INVESTIMENTOS"

Os HOTEIS CONFORT e RADISSON  SALVADOR é mais do que simplesmente um novo empreendimento, trata-se de um empreendimento que transformará a cidade de Salvador. Novo na concepção e inovador na estrutura, o CONFORT e RADISSON SALVADOR se destaca pela imponência e pela inovação. Administrado pela maior rede hoteleira multimarcas do país, o CONFORT e RADISSON SALVADOR simboliza um marco em crescimento e no grande potencial econômico da cidade. Aqui você faz a escolha mais acertada de investimento. O investimento é feito através de um pool de locação onde a administradora Atlantica Hotels International compreende um rateio das receitas auferidas entre todos os proprietários das unidades no pool, independente da ocupação de cada uma. A vantagem de investir no CONFORT e RADISSON SALVADOR é ter uma dupla rentabilidade, a de ter adquirido um imóvel e ainda um retorno mensal, não tendo que se preocupar diretamente em administrar a locação de seu imóvel e ainda poder obter bons rendimentos sempre atualizados de acordo com a taxa de ocupação do hotel. O hotel é construído e equipado de acordo com as normas da Atlantica Hotels International para o produto CONFORT e RADISSON: ar condicionado central, isolamento acústico em esquadrias, portas e alvenarias, gerador de emergência, sistema de reuso de água “cinza”, avançado sistema de gerenciamento de equipamentos e sistema de detecção de incêndio. O hotel atende às normas de segurança física para os hóspedes exigidas por empresas de padrão internacional, particularmente multinacionais Invista CONFORT e RADISSON EM SALVADOR, O SEU MOMENTO É AGORA! CONFORT E RADISSON HOTEL SALVADOR INVESTIMENTO SEGURO E RENTABILIDADE CERTA!.

- ESTE HOTEL PODE SER SEU! (71) 9164-0908 / (71) 9128-0205 — Salvador

Corretor de Imóveis: 4 dicas para vender seu produto, serviço ou imagem

O primeiro produto a ser vendido é a sua imagem. Se o seu cliente lhe comprar, você tem grande possibilidade de fechar a venda. Então, listei quatro pontos fundamentais, que considero as ferramentas do Profissional de Vendas, aliás, as ferramentas de todo profissional, pois todos vendem, um produto, um serviço, uma imagem. (segundo estudos da  Universidade de Princeton, detalhes da sua aparência podem determinar o grau de confiança que as pessoas têm em você.
Aparência
O que se mostra a primeira vista; aspecto. (Aurélio) De um modo geral, nós controlamos as opiniões dos outros sobre nós mesmos. Inicialmente somos estranhos aos outros e as sua opiniões a nosso respeito são fortemente determinadas pelo modo como nos portamos. Sabendo disto, cabe a nós portarmo-nos de forma a causar uma boa impressão nos outros. A elegância e distinção constroem os elegantes e distintos. Se você quiser que as pessoas pensem bem de você, que o considerem, que o vejam com admiração e respeito, você deve dar-lhes a impressão de que é merecedor desta distinção. Isto é feito primeiramente pelo que você pensa de si mesmo. Que imagem você quer que as pessoas tenham de você? A sua imagem vale dinheiro. Defina a imagem que você quer transmitir e esforce-se para criá-la. O Profissional de Vendas vende, antes do produto, a sua imagem. Lembre-se: a primeira impressão é a que fica.
Sorriso
Mostrar-se alegre. (Aurélio) Quando você sorri, você corre o risco de receber outro sorriso de volta ou um leve cumprimento. As pessoas tendem a responder conforme o comportamento da outra pessoa. Assim, nos primeiros instantes, quando você tem o primeiro contato visual, antes de dizer qualquer coisa, dê um sorriso sincero. Exatamente, ela devolverá o sorriso e será gentil. A habilidade aqui consiste em você construir uma atmosfera favorável a venda. Para o Profissional de Vendas, o sorriso devolvido já é o início de uma relação vendedor-cliente.
Elogio
Expressão de admiração, aprovação, louvor. (Aurélio) Nem só de pão vive o homem! O homem necessita de alimento para o seu espírito tanto quanto para o seu corpo. Lembra-se de como você se sente quando recebe uma palavra gentil ou um elogio? Lembra-se quanto tempo dura essa agradável sensação? Todas as pessoas têm essa necessidade de reconhecimento, de saber que lhes dão importância e que conseguem motivar alguém a prestar atenção nelas. Bem, todos irão agir da mesma forma. Assim, diga às coisas que as pessoas querem ouvir. Elas irão adorá-lo por dizer coisas agradáveis e você se sentirá bem por haver dito a elas. Mas… O elogio deve ser sincero. Se ele não for sincero, não o faça. Elogie o ato, não a pessoa. Elogiar o ato evita embaraços e constrangimentos, além de ser dado em uma esfera mais ampla, evitando sentimentos de favoritismo e criando um incentivo para atos do mesmo gênero.
Ex.: João, seu trabalho junto a AACC foi excelente, (ao invés de João, você é muito bom no trabalho comunitário). Maria, você realizou um serviço excelente no relatório de final de ano (ao invés de Maria é uma ótima funcionária). Faça o elogio ser específico atingir o alvo em cheio.
Comunicação
Ato ou efeito de comunicar(se); Processo de emissão, transmissão e recpção de mensagens por meio de métodos e/ou sistemas convencionados. (Aurélio) A comunicação é uma arma de grande utilidade nas mãos dos Profissionais de Vendas. O primeiro passo é ser claro, objetivo e saber que a comunicação faz parte de sua aparência. O segundo passo é entender de gente. As pessoas se comunicam não somente pela voz, mas também com gestos e posturas. Prestar atenção ao cliente e interpretar o tipo de linguagem que ele está usando, é fundamental para o aumento do número de fechamentos e, conseqüentemente, das vendas. Existem pessoas que são sinestésicas, ou seja, só enxergam pegando. Por exemplo: experimenta a calça e o sapato para verificar se realmente é o certo. Outras são visuais e enxergam apenas olhando. Elas vêem e se dão por satisfeitas. E há pessoas que são auditivas, só enxergam ouvindo. Precisam apenas ouvi-lo falar do produto e já tomam sua decisão. Você conseguirá distingui-las através da linguagem utilizada por elas. Por exemplo: Sinestésicas: fulano, pega isso. Sente isso aqui. Visuais: fulano, olha isso. Viu só como é? Auditivos: fulano, você ouviu? Escuta só isso aqui.
Classificar o tipo de linguagem do seu cliente é importantíssimo e lhe ajudará no fechamento das vendas, utilizando-se da mesma linguagem que ele.
Use essas ferramentas e, tenha certeza, o sucesso virá. É hora de fazer acontecer!

Fonte: Claudinei Costa
QUALIS – LÍDER EM CURSOS E CONSULTORIAS IMOBILIÁRIOS

domingo, 12 de junho de 2011

Imóvel (ainda) é um bom investimento

Por Marcos Tadeu Lima*

Acredite se quiser, mas até mesmo com a crise financeira, muitas pessoas optam por investir em bens imóveis, pois estes apresentam algumas possibilidades para fazer seu dinheiro render, além do que lhe trazem segurança e são considerados fortalezas, já que se tornam sólidas heranças familiares.

Há algumas características muito positivas para investir no mercado imobiliário. Uma delas é a lei que assegura a quem vende, um imóvel e adquire outro em até seis meses, o não pagamento do imposto de renda sobre o primeiro, desde que obedecendo-se algumas regras fiscais.

Desta forma, uma maneira de lucrar é comprar um novo imóvel para vender. Pessoas mais conservadoras preferem adquirir imóveis na planta para então revendê-los depois de prontos. Essa opção é uma boa oportunidade de investimento, uma vez que a curva de valorização entre estes dois momentos pode proporcionar um retorno de até 30% sobre o valor investido.

A segunda opção é comprar um imóvel para alugar. O retorno mínimo costuma ser em torno de 0,7% do valor do imóvel ao mês. Para fazer um bom negócio alugando um imóvel é preciso saber usar a métrica correta para calcular o valor do aluguel.

Isso significa saber analisar se o montante recebido pelo aluguel é interessante diante de valores cobrados em imóveis similares. Não há consenso, mas o percentual mais aceito entre os especialistas é o que oscila entre 0,5% e 0,7% do valor do imóvel, ao mês, o que corresponde a respectivamente 6% e 8,5% ao ano. Por exemplo, um imóvel com valor de R$ 100.000,00 pode ser alugado por R$ 500,00 até R$ 700,00. Leve em consideração estes fatores na próxima vez que for fazer seus investimentos.


 

Como será 2011 para quem investe em imóveis?

Em 2008, uma crise que começou no mercado imobiliário norte-americano levantou algumas dúvidas sobre se o crescimento deste setor aqui no Brasil não estaria comprometido. Pois 2010 foi o ano da resposta para construtoras, imobiliárias, inquilinos, mutuários e, principalmente, para os investidores.

Seja para a compra e venda, seja para a locação, a verdade é que o investidor do mercado imobiliário teve motivos para sorrir neste ano. "2010 foi um dos melhores anos dos últimos tempos", diz o vice-presidente do Secovi-RJ (Sindicato da Habitação), Leonardo Schneider. "2010 foi um ano produtivo", reforça o presidente do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), Luiz Augusto Viana Neto.

Razões para esse bom momento não faltaram: crescimento econômico, aumento real da renda da população, classes mais baixas com acesso à moradia, avanço do crédito imobiliário, desenvolvimento do programa Minha Casa, Minha Vida e confirmação de eventos esportivos no Brasil – Copa do Mundo em 2014 e Olimpíada em 2016.

Compra e Venda

As consequências de tudo isso foram sentidas no bolso dos investidores, que tiveram muito o que comemorar. Aqueles que apostaram na venda e compra de unidades para sair no lucro conseguiram atingir seus objetivos.

"No caso da compra, a gente enxerga valorizações de quase 100% em algumas regiões, falando de Rio de Janeiro. A Zona Norte, por exemplo, foi muito influenciada por UPPs – programa de pacificação nas comunidades. Regiões que estavam degradadas passaram a ter valor de mercado de novo", afirmou Schneider.

A valorização dos imóveis está muito clara no Rio, de acordo com ele, também por causa dos investimentos que estão acontecendo na cidade por conta da Olimpíada. Porém, esta é uma realidade do Brasil.

No caso de São Paulo, segundo Viana Neto, não existe um banco de dados para se dizer de quanto foi o ganho de quem investiu na compra de imóveis em 2010. "Mas uma média de renda para quem investiu na compra e venda jamais foi inferior a 30% do valor investido", ressalta o presidente do Creci-SP.

Para quem vai se aventurar neste mercado, ele dá uma dica: "Não é um mercado para amadores, é para profissionais. Só deve investir em compra e venda pessoas que são bem inteiradas com o que acontece no mercado. No caso de locação não, qualquer um pode fazer, não há segredo nenhum. Na compra e venda, todos que fizeram neste ano se deram bem".

E o aluguel?

A figura da pessoa que se aposenta e que vive do aluguel de imóveis ainda é marcante no Brasil. De acordo com Schneider, essa característica é tipicamente latina e não poderia ser diferente entre os brasileiros, que em 2010 viram mais motivos ainda para aderir à modalidade.

"O mercado de locação está muito aquecido. Hoje, existe dificuldade para as pessoas de encontrar um imóvel para alugar. As pessoas estão querendo mais qualidade de vida, ficar mais perto do trabalho, ter certa independência", justifica.

O retorno ao investidor, neste mercado, é de 0,4% a 0,5%, no caso das unidades residenciais, e de 0,7% a 1%, no caso das comerciais, de acordo com Schneider, que ressaltou ainda que os gastos referentes ao imóvel podem ficar a cargo do proprietário, que ainda arca com o imposto de renda referente ao aluguel.

Já Viana Neto vai além e diz que existem investidores que conseguem de 0,7% a 1,2% do valor investido nas unidades residenciais. "Quem investiu em imóveis pequenos para locação residencial teve a possibilidade de receber 1% ao mês em retorno. É um lucro expressivo, sem contar ainda que tem a valorização do imóvel. Em 2011, os aluguéis devem estar de estáveis para crescentes. Como não há grandes novidades, aqueles que estão disponíveis para locação devem valorizar bastante".

2011

O cenário positivo deve continuar no próximo ano, "porque há recursos disponíveis para financiamento imobiliário, para 2011, portanto é um mercado que continuará crescendo", nas palavras de Viana Neto. Schneider, por sua vez, acredita que a tendência de valorização do mercado continua, mas ele não tem certeza se nos mesmos percentuais alcançados neste ano.

Em relação às fontes de financiamento para o crédito imobiliário, já que muito se fala que o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e a poupança são finitos, o que o vice-presidente do Secovi-RJ diz é que o mercado deve suprir esse deficit. "Cada vez mais temos investimentos estrangeiros e formas de financiar essa compra da casa própria. Capital para isso não falta não", diz.

Em relação à possibilidade de bolha no Brasil, diante do aumento de preços dos imóveis, Schneider disse que pode acontecer, mas no longo prazo e por motivos diferentes daquela bolha que aconteceu nos Estados Unidos. "Claro que uma hora vai ter um ajuste de mercado, mas muito movimentado pela demanda, diferentemente do que aconteceu nos EUA, que teve inadimplência muito alta. Aqui, está bem distante de acontecer uma bolha", ressalta.

Fonte: Infomoney

sábado, 11 de junho de 2011

Salão Imobiliário: credencial será entregue em casa

A expectativa é de mais de 15 mil imóveis ofertados no salão deste ano

Redação CORREIO

A classe C continua em evidência para o mercado imobiliário baiano e terá disponíveis  60% dos imóveis  ofertados no 6º Salão de Negócios Imobiliários da Bahia, que acontece de 30 de agosto a 4 de setembro, no Centro de Convenções. O vice-presidente da  Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-BA), Cláudio Cunha, anunciou algumas novidades para este ano.

 "Teremos o espaço play, para recreação infantil, e outra novidade é  o pré-credenciamento on line, no site  www.salaoimobiliariodabahia.com.br, que possibilita que o visitante receba a credencial na própria casa". A expectativa é de mais de 15 mil imóveis ofertados no salão deste ano.

Segundo pesquisa divulgada pela Ademi, em 2010 foram vendidos 12.879 imóveis das 14.619 unidades lançadas. A pesquisa indica também que, em 2010, a maioria dos compradores gastou entre R$ 150 mil e R$ 250 mil na aquisição do imóvel e optou pelos de dois quartos em bairros como Pituba, Iguatemi, Caminho das Árvores, Pituba Ville, Aquarius, Costa Azul, Stiep, Itaigara, Armação, Alto do Parque e Jardim de Alah, onde estão 24,45% das unidades vendidas.

Negócios: INSS vai vender terreno milionário na Paralela

Na estimativa de especialistas, área vale cerca de R$ 42 milhões


 

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vai vender uma área de aproximadamente 14 mil metros quadrados do entorno do Hospital Sarah Kubitschek, na Paralela. O terreno, que faz parte do patrimônio do órgão  e possui uma área de reserva ambiental, estaria avaliado em R$ 42 milhões, considerando o preço médio do metro quadrado naquela região, de R$ 3 mil. O dinheiro da venda iria para o caixa do INSS.

O repasse do terreno foi confirmado pelo presidente do Instituto, Mauro Luciano Hauschild. "Por lei, toda área que pertence ao INSS e que não é operacional deve ser vendida", disse. Ontem à tarde, ele esteve no local e aproveitou para conhecer, também, as instalações do Sarah, unidade de saúde que é referência no tratamento de problemas locomotores. Segundo Hauschild, a ideia é colocar o terreno disponível ao mercado o mais rápido possível. "Precisamos apenas fazer alguns estudos e resolver as questões de documentação", observou.

O gerente executivo do INSS em Salvador, Luciano Dias, disse que, nos próximos dias, será feito um estudo topográfico da área. Além disso,  a Caixa Econômica Federal fará uma avaliação para estipular o valor oficial de venda. De acordo com ele, se somado ao terreno que abriga o hospital, toda a área estaria avaliada em R$ 200 milhões.

Compradores 
Luciano Dias disse ainda que o local já vem sendo cobiçado há algum tempo tanto por órgãos públicos como empresas privadas. Ele adiantou que uma das sondagens teria sido feita pela Polícia Federal. Ao CORREIO, a instituição confirmou que, de fato, pretende se mudar da Codeba, onde está atualmente, mas que não existe um prazo para isso e nem se o local é o cogitado. 

Dias contou também que o próprio INSS pode apresentar um projeto para a construção de um complexo previdenciário na área. Mas, nesse caso, as obras ocupariam algo em torno de quatro mil metros quadrados. O restante seria vendido, explicou.

O diretor técnico da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-BA), Luciano Muricy, nota que a área pertencente ao INSS é privilegiada. "Sem dúvida, despertaria o interesse de grandes empresários da construção civil", ressaltou. 

Também não foi definida ainda como será feita a venda do terreno. Luciano Dias explica que isso será decidido a nível de Ministério. Ele comentou, entretanto, que uma das possibilidades analisadas é, inclusive, a de permuta. Neste caso, o espaço seria cedido para que o INSS pudesse explorar posteriormente, de alguma maneira. Além disso, ele contou que o Hospital Sarah será ouvido sobre um possível projeto de expansão.

Preço médio do m² tem alta de 2,6% em maio, diz FipeZap

Publicada no dia 08/06/2011 às 09h24

O índice composto de preços FipeZap de apartamentos anunciados registrou alta de 2,6% em maio, com o valor médio do metro quadrado chegando a R$ 5.471. Nas sete regiões que integram o levantamento, o valor do metro quadrado variou entre R$ 7.592 (Distrito Federal) e R$ 3.425 (Salvador). No mês passado Recife permaneceu como destaque de alta, com acréscimo de 3,4%, enquanto Salvador se manteve com a menor variação (+0,6%). São Paulo mostrou variação idêntica a do índice geral (2,6%), enquanto o Rio de Janeiro apresentou acréscimo de 3%.

Por número de dormitórios, no conjunto das sete regiões, o índice FipeZap indicou valorização de 3,1% no mês passado para os imóveis de um dormitório na comparação com abril. No mesmo intervalo, os apartamentos de dois dormitórios registraram alta de 2,2%, os de três aumentaram 2,5% e os de quatro ou mais subiram 2,6%. No acumulado em 12 meses, os cariocas permanecem na liderança, com alta de 44%, seguido por Belo Horizonte (+28%), São Paulo (+27%) e Fortaleza (+14%). Em 2011, o Rio também lidera a alta de 16%, seguido de Belo Horizonte (+14%) e Recife (+12%).

No Rio o preço médio no período foi de R$ 6.380, com o valor mais caro registrado no Leblon (R$ 14.481) e o mais barato em Guadalupe (R$ 795,00). Na capital paulista o preço médio chegou a R$ 5.313, com o maior valor registrado no Jardim Paulistano, com o metro quadrado superando os R$ 9 mil pela primeira vez (R$ 9.008), e o menor valor em Paraisópolis (R$ 2.484). Desde janeiro de 2008, o preço médio anunciado do metro quadrado em São Paulo subiu 96%. No Rio de Janeiro a alta apurada no mesmo intervalo foi de 120%. (Matéria: Agência Estado, 08.06.11)

Fonte: Agência Estado

terça-feira, 7 de junho de 2011

Rossi adquire 70% da construtora nordestina Norcon

Construtora Paulista deterá 80% de participação nos empreendimentos já lançados e parcialmente vendidos pela empresa negociada

A Rossi Residencial adquiriu 70% da construtora Norton, uma das maiores do setor na região Nordeste do País. Segundo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a nova empresa será chamada de Norcon Rossi. A IGC-Partners e o Banco BTG Pactual atuaram como assessores da Rossi na transação.

A partir de agora, a Rossi deterá 80% de participação nos empreendimentos já lançados e parcialmente vendidos pela Norcon, que ainda será responsável pela realização de novos empreendimentos imobiliários. Segundo Cassio Audi, diretor financeiro e de relações com investidores, o objetivo da nova empresa é lançar R$ 2,8 bilhões até 2013.

A Rossi será responsável pela gestão financeira e operacional da Norcon Rossi, enquanto a Norcon fornecerá os terrenos e a mão de obra. Além disso, ambas as empresas já operam com a tecnologia de construção em pré-fabricados. A parceria faz parte da estratégia da Rossi de diversificar suas atividades para novas regiões que apresentam alto potencial de desenvolvimento de negócios e continuar crescendo nos mercados onde já está presente.

Resultados

No final da semana passada, a Rossi divulgou que as vendas no primeiro trimestre de 2011 totalizaram R$ 768 milhões, 15% superior ao primeiro trimestre de 2010. Já os lançamentos registraram R$ 723 milhões, aumento de 27% comparado com o mesmo período de 2010. Nos primeiros três meses de 2011, a empresa lançou 11 empreendimentos, somando 2.650 unidades.

Concorrência entre pequenas e médias construtoras deve aumentar nos próximos anos

Limitação dos recursos da poupança deverá exigir maior exposição de caixa e desfavorecer empresas locais frente às grandes do setor


Pâmela Reis, da revista Construção Mercado

Para o presidente da incorporadora mineira Quartzo, Fabio Nogueira, a convivência entre grandes incorporadoras de atuação nacional e pequenas e médias empresas locais vai se tornar mais acirrada nos próximos anos. O empresário argumenta que o esgotamento dos recursos da poupança num futuro próximo exigirá maior aporte financeiro em cada empreendimento, tornando o cenário favorável às empresas mais capitalizadas.

"Hoje é perfeitamente possível a convivência entre grandes e pequenas, mas confesso que tenho dificuldade de ver isso no futuro. Se a pequena quiser coexistir com as grandes sem fazer parcerias, vai custar mais caro", afirma ele.

Segundo Nogueira, hoje o SFH (Sistema Financeiro da Habitação) permite que o incorporador tenha uma exposição de caixa pequena. "Estamos acostumados a investir menos de 10% do VGV (Valor Geral de Vendas) para fazer o negócio rodar. Mas os financiamentos do SFH usam os recursos da poupança, que um dia vão chegar a uma posição crítica de disponibilidade".

Como a demanda interna deve continuar forte, a escassez de recursos financeiros poderá impor maior necessidade de caixa das empresas incorporadoras. "Não haverá recurso barato. Ou o dinheiro vai custar mais caro, ou os bancos vão financiar percentuais menores", prevê Nogueira. "As grandes empresas têm poder econômico e vai chegar o momento em que elas terão uma vantagem competitiva muito grande em cima das menores, por melhor que sejam".

Mesmo a securitização e o aporte de investidores, segundo Nogueira, são opções que aumentariam o custo do capital.

A saída para as incorporadoras regionais seria "começar a partir de agora a fazer o dever de casa, olhar para a construção, para a entrega e a fazer menos empreendimentos, se necessário, mas com qualidade, porque é assim que elas vão ganhar credibilidade e é isso que vai fazer a diferença", aconselha o empresário.

Fabio Nogueira foi um dos palestrantes da Conferência Internacional do ADIT Invest, que aconteceu entre 10 e 12 de maio em Fortaleza e reuniu investidores e executivos do setor imobiliário e turístico.