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quarta-feira, 30 de março de 2011

NASCE UM NOVO MERCADO IMOBILIÁRIO

Impulsionado pelo volume de financiamento, surge novo e promissor mercado imobiliário, voltado a atender a demanda igualmente crescente de clientes, conforme apontam recentes pesquisas. Dados do Censo de 2010 mostram que o Brasil possui 191 milhões de habitantes, dos quais parcela importante tem entre 20 e 29 anos (faixa que inclui um em cada cinco brasileiros). Isso indica que, nos próximos 15 ou 20 anos, o País contará com população adulta, ativa e produtiva superior ao total de idosos e crianças. É o chamado bônus demográfico, já vivenciado pelos países desenvolvidos.

Adicione-se a essa receita um ingrediente essencial: o aumento da confiança do brasileiro, o mais otimista entre os consumidores dos países emergentes, segundo estudo do banco Credit Suisse, incluindo integrantes do Bric, além de Egito, Arábia Saudita e Indonésia. O estudo comprova a mudança no perfil de consumo dos emergentes, ancorada na previsão de elevação da renda da população. Mais que isso, a sondagem ratifica que as características dos consumidores dos países em desenvolvimento se aproximam cada vez mais daquelas verificadas nas nações já consolidadas.

Imóveis estão entre os bens que lideram a lista de intenções de gastos no Brasil e em países que ocupam um nível intermediário entre aqueles mais focados em bens essenciais e outros onde há forte consumo de itens de luxo.

O bônus demográfico, reforçado pelo otimismo do consumidor com relação ao aumento de renda – aliado aos níveis crescentes de emprego formal – e o abundante volume de crédito imobiliário são ingredientes de uma receita de sucesso para as próximas duas décadas. A FGV – Fundação Getúlio Vargas estima em 63,6 milhões o total de famílias no País em 2010 e prevê cerca de 80 milhões em 2022. Ou seja, incremento de 16 milhões em doze anos. Isso é pura demanda! Além do avanço quantitativo, a estabilidade e o crescimento econômico propiciaram "salto" do patamar de renda, com migração de 30 milhões de famílias das classes carentes para a classe média no período de 2002 a 2009.

A título de comparação, vale citar estimativa do Banco Central indicando financiamento habitacional equivalente a 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional em 2010. No México, corresponde a 11,2% (2000) e no Chile, a 18,5% (2008). Já os países europeus, com tradição no crédito imobiliário, a relação é de 67,5% do PIB em Portugal, 64,6% na Espanha e 47,6% na Alemanha.

Apesar de ainda engatinhar no que se refere à participação do crédito imobiliário em relação ao PIB, o Brasil encontra campo fértil para crescer nesse sentido e também atrair investimentos. Recursos abundantes, demanda garantida, segurança jurídica e incentivos públicos garantem que o mercado imobiliário experimentará crescimento sustentado até 2015, 2020.

Como se pode perceber, argumentos baseados em estudos, fatos e projeções reais permitem afirmar que surge novo mercado imobiliário em ambiente dos mais propícios para a indústria imobiliária.

Fonte: Elbio Fernández Mera é vice-presidente de Comercialização e Marketing do Secovi-SP

terça-feira, 29 de março de 2011

Como comparar investimento imobiliário x aplicações




Esta é sem duvida nenhuma, uma das melhores ferramentas para o investidor analisar o comportamento do mercado imobiliário X diversos índices de correções e aplicações, dando, tanto para o corretor quanto para o cliente, parâmetros de como melhor investir por tipologia (Q/S, 2/4, 3/4 ou 4/4). Além de um comparativo com os demais mercados, como São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e outros.

Veja o gráfico abaixo:

Além desta informação, mais abaixo há outro gráfico comparando a evolução do m² dos bairros de Salvador, e também entre as diversas tipologias. Em alguns casos ainda temos poucas informações, dado ao fato de que em Salvador a Zap e relativamente recente. Mas se verificarmos pelo numero de amostra ( aparece quando você aponta o cursor em cima de cada ponto no gráfico) podemos perceber se os dados refletem a realidade daquela região. Isto também poderá ser feito nas outras capitais, e é muito interessante para quem quer comprar um imóvel em outro local, pois antes de visitar o imóvel já é possivel ter um norte de quanto é o m² naquela região.

Para acessar o site digite: http://www.zap.com.br/imoveis/fipe-zap/
Parabéns ao pessoal da Zap pela iniciativa.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Salvador: disputa na orla

Área da extensão da praia de Salvador ainda é a mais procurada por incorporadoras, mas os preços estão cada vez mais caros
Por Lilian Burgardt

A verticalização de empreendimentos  na orla da praia de Salvador, permitida a partir da recente promulgação do Plano Diretor para o Desenvolvimento Urbano, aqueceu o mercado de construção civil baiano. Mas em consequência à alta procura, os preços dos terrenos subiram muito, e a cidade já enfrenta escassez de áreas nesses espaços. O que se encontra são glebas pequenas, em torno de 1.000 m² a 2.000 m², antes ocupadas por casas à beira-mar e que permitem a construção de uma única torre.
Embora os lotes ostentem preços muito altos, os investidores ainda os consideram um bom negócio, dada a alta velocidade de vendas dos empreendimentos neles edificados. Resultado: os terrenos remanescentes da orla de Salvador continuam disputadíssimos e têm sido adquiridos in cash, ou seja, sem negociações via permuta.
A solução para quem não tem tanta liquidez tem sido migrar seus investimentos em bancos de terrenos para os bairros nobres da capital baiana. Na Barra, na Graça e em Ondina, onde a procura tem se acirrado, os terrenos disponíveis apresentam metragens reduzidas e topografia acidentada, exigindo um estudo de viabilidade para saber se os investimentos em barreiras de contenção fecharão a conta.
Os bairros Corredor Vitória, Morro do Ipiranga, Ondina e Ladeira da Barra são citados por Tatiana Fernandez, diretora de novos negócios da Ponto Quatro Coelho da Fonseca, como locais onde os preços dos terrenos aumentaram muito devido à valorização da região. No Morro do Ipiranga, por exemplo, um terreno é vendido entre R$ 4 mil e R$ 5 mil o metro quadrado. A região ainda é um dos poucos espaços em que se encontram terrenos em frente ao mar. "Hoje, o Corredor Vitória é nosso metro quadrado mais caro e onde há mais escassez de terreno, mas se houvesse mais oportunidade, certamente haveria novos empreendimentos por lá. Nosso mais novo lançamento na região, erguido sob um dos últimos terrenos disponíveis, será comercializado a R$ 9 mil o metro quadrado", diz.
Investimentos da prefeitura em áreas como Jaguaribe, com aproximadamente 1 km de praia, também indicam boas oportunidades para compra de terrenos com vocação a empreendimentos de alto padrão. "Nessa região, a prefeitura tem projeto de criar pistas de cooper e parques. Tudo isso ajuda a valorizar. Acreditamos que, no futuro, Jaguaribe será a nossa Barra da Tijuca", explica Tatiana. Atentos a isso, muitos investidores têm comprado terrenos na região. Majoritariamente ocupadas por casas de veraneio, as áreas disponíveis têm metragem de 1.000 m² a 4.000 m², em média.
Fonte: Mercado em Construção

sábado, 26 de março de 2011

Rentabilidade de imóveis residenciais em 2010 superou poupança, IGP-M e INCC

Publicada no dia 16/03/2011 às 12h30
Investir em imóveis residenciais foi um bom negócio em 2010. Pelo menos é o que mostram dados divulgados nesta terça-feira pelo Secovi Rio. Segundo a pesquisa, a rentabilidade acumulada de janeiro a dezembro deixou longe, em quase todos os bairros da cidade, as variações de índices como a poupança (6,22%), o IGP-M (11,32%) e o INCC (7,57%) neste mesmo período.
É importante destacar que a pesquisa não levou em conta os valores a serem pagos com o IR e o imposto sobre lucro imobiliário cobrado na venda. Ipanema foi o bairro que registrou a maior rentabilidade da Zona Sul: 79,36% para as unidades de três quartos. Em seguida, aparecem Copacabana (60,91%) e Leblon (59,23%), com apartamentos da mesma tipologia.

Entre os imóveis de dois quartos, a rentabilidade variou entre 36,31% (Jardim Botânico) e 53,79 % (Copacabana). Os dados constam do recém-lançado Panorama do Mercado Imobiliário do Rio de Janeiro 2010, uma publicação que reúne pesquisas e análises do setor feitas pela equipe do sindicato.

Fora da Zona Sul, a maior rentabilidade foi registrada no Centro: 90,24% para as unidades de quarto e sala. Em seguida, surgem os apartamentos de um quarto na Tijuca e Vila Isabel, com rentabilidade de 60,22% e 70,21%, respectivamente.

- Nesses bairros, os bons resultados se devem à valorização dos aluguéis gerada pela influência positiva das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) no mercado imobiliário. Mas não é só isso. Os investimentos em infraestrutura e a perspectiva de um crescimento econômico expressivo também estão contribuindo para essa valorização - diz Maria Teresa Mendonça Dias, vice-presidente de Finanças e de Desenvolvimento do Secovi Rio.

Mesmo a Barra da Tijuca, onde a oferta ainda supera a demanda na maioria das regiões, houve boa rentabilidade: de 46,23% no caso dos apartamentos de dois quartos e de 40,20% no dos três quartos.

Para a realização da pesquisa, o sindicato considerou que os imóveis analisados estavam alugados e continuaram ocupados após a compra. Foram levados em conta os ganhos com locação e a valorização do valor de venda do imóvel no período analisado.

O Secovi Rio destaca que, para cálculo exato, é preciso descontar o Imposto de Renda sobre o valor arrecadado com aluguéis - tabela progressiva para pessoa física e 15% no caso de pessoa jurídica. Também deve ser considerado o valor do imposto sobre lucro imobiliário (15%), calculado sobre a diferença entre o valor de compra e de venda do imóvel, após depreciação. É importante lembrar que existe isenção desse imposto no caso de imóveis vendidos por menos de R$ 440 mil e quando há compra de outra unidade dentro de 180 dias.
Fonte: O Globo

quinta-feira, 24 de março de 2011

Alto luxo

Nos próximos meses deveremos ter no mercado o lançamento da Mansão Wildberger, na Vitória, esta expectativa é vivida pelo mercado a mais de 2 anos. Salvador deverá ver o preço do metro quadrado bater pela primeira vez os R$ 10 mil. Pelo que se comenta no mercado, esse empreendimento será contemplado com 40 andares sendo a maior parte com dois apartamentos por pavimento com 400m², e os demais apenas um por andar com 800m². Será com certeza um marco no mercado baiano.

Nossa capital é hoje a quarta mais cara do Brasil em termos de m², em terceiro esta Brasilia, segundo Rio de Janeiro e em primeiro São Paulo que já chegou a atingir R$ 20 mil.

terça-feira, 22 de março de 2011

Brasil é emergente com maior potencial de investimento imobiliário

Em pesquisa, País ficou em quarto lugar entre todas as nações com maiores chances de valorização no setor imobiliário.

 O Brasil superou a China e se tornou o país emergente mais propício para receber investimentos estrangeiros no setor imobiliário este ano, segundo pesquisa realizada pela Associação de Investidores Estrangeiros em MercadoImobiliário (Afire, sigla em inglês), sediada nos Estados Unidos.

Entre todos os países com mais chances de valorização, o Brasil ficou em quarto lugar, atrás de Reino Unido, China e Estados Unidos. Segundo a pesquisa, a melhor cidade para investimentos imobiliários é Nova York, seguida por Washington e Londres, que liderou no ano passado.

O presidente da Afire, Ian Hawksworth, acredita que para 2011 os investidores estão mais dispostos a diversificar seus investimentos, o que deve beneficiar os mercados emergentes. No ano passado, o mercado brasileiro ficou atrás do chinês entre os emergentes, empatado com a Índia. Da lista deste ano constam ainda Vietnã, México, Polônia e Turquia.

As imobiliárias e os investidores que participaram da pesquisa controlam mais de US$ 627 bilhões (valor equivalente a mais de R$ 1 trilhão) em ativos imobiliários em todo o mundo. Desta quantia, aproximadamente 40% estão dentro dos EUA.

Fonte: PINIweb

segunda-feira, 21 de março de 2011

BM&FBovespa e FGV lançam índice de rentabilidade de imóveis comerciais

Os investidores brasileiros e estrangeiros, empresas ou pessoas físicas, poderão contar com uma nova ferramenta para saber se é hora ou não de fazer aplicações em imóveis comerciais ou em papeis do setor. Trata-se do Índice Geral do Mercado Imobiliário – Comercial (IGMIC-C), lançado hoje (11) pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV), em parceria com a BM&FBovespa. O primeiro IGMI-C de 2011 será divulgado em abril.

Participaram da criação do IGMI-C 26 entidades dos setores financeiro, imobiliário e de fundos de pensão. O cálculo sobre a valorização dos preços e dos rendimentos do segmento imobiliário leva em consideração o capital empregado, despesas, benfeitorias e evolução ao longo do tempo, entre outros itens, com base em informações obtidas por meio de entidades, empresas, consultores, gestores de carteiras imobiliárias e incorporadores. Com divulgação trimestral, o levantamento permite ter uma visão evolutiva desde 2000

Leia a noticia:
Jornal do Brasil - 21 de março de 2011

domingo, 20 de março de 2011

Obras de mobilidade e BRT para 2014

Com o objetivo de dar mais fluidez ao trânsito e capacitar a cidade para sediar a Copa de 2014, o governo do Estado vem investindo em diversas obras de mobilidade urbana.
Com investimentos de R$ 400 milhões, a obra da Via Expressa foi dividida em sete etapas e seu projeto inclui 14 viadutos, quatro passarelas, três túneis e uma ciclovia. A obra, porém, não se ateve apenas à questão da trafegabilidade e, por ser de caráter tão abrangente, as nuances ambientais, sociais e paisagísticas foram detalhadamente analisadas.

Outra grande obra de mobilidade urbana é o corredor exclusivo BRT Aeroporto/Acesso Norte. O recurso para a obra já foi garantido com o investimento de mais de R$ 570 milhões, sendo aproximadamente R$ 542 milhões, sob a forma de financiamento concedido pela Caixa Econômica Federal, com recursos do FGTS, e R$ 28,5 milhões de contrapartida do governo do Estado.

O BRT é mais alto e mais espaçoso que os ônibus que circulam atualmente na capital. Suas janelas são amplas e não podem ser abertas - há outras, menores, para casos de emergência. Dentro do veículo, mais comodidade para deficientes físicos e visuais, pois há barras de apoio com textura diferenciada nos assentos reservados e espaço para cães-guias. Bicicletas e pranchas de surf também ganharam um suporte dentro do BRT, que ainda oferece internet wireless e avisa, por indicador de voz, sobre a próxima parada.

Já foram garantidos também os recursos para a requalificação do entorno da Arena Fonte Nova. “A partir desses contratos vamos implantar viadutos e alças no entorno do estádio, além de criar rotas de pedestres com acessibilidade
universal, facilitando o trânsito de pessoas e veículos na região”, destacou o secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Cícero Monteiro.


Fonte: Correio da Bahia / Jornal da Mídia


 

sábado, 19 de março de 2011

Obras da Fonte Nova valoriza imóveis da região

Bairros Nazaré, Brotas, e Jardim Baiano serão mais beneficiados em Salvador. Apartamento que valia R$ 120 mil foi vendido por cerca de R$ 200 mil

A obra da Arena Fonte Nova, em Salvador, está provocando uma valorização de até 50% dos imóveis de bairros vizinhos, segundo o Conselho Regional de Corretores Imobiliários (Creci-BA) . O estádio Octávio Mangabeira foi implodido, em agosto do ano passado, para dar espaço a uma construção multiuso. O projeto deve ficar pronto, até 2013, para sediar partidas da Copa das Confederações. No ano seguinte, serão os jogos da Copa do Mundo de 2014, disputada no Brasil.
O novo estádio será construído em uma área de 12 mil m² e terá capacidade para mais de 50 mil pessoas. O ministro dos Esportes, Orlando Silva, vai visitar o conteiro de obras da Fonte Nova na manhã desta sexta-feira (11). Na semana passada, Silva visitou a Arena Multiuso Cuiabá, conhecida como Verdão, em Mato Grosso.
Segundo Samuel Arthur Prado, presidente do Creci-BA, a nova arena está localizada ao lado de uma área de preservação ambiental, que é o Dique do Tororó. "Os bairros de Nazaré, Jardim Baiano e Engenho Velho de Brotas possuem construções com padrões diferentes. Em Brotas, são casas mais simples. Em Nazaré, um pouco melhores. O Jardim Baiano é mais residencial e tem construções de classe média A e B, de alto padrão. É um bairro antigo e tradicional".
Prado disse também que a valorização dos imóveis na região pode passar dos 50%, já registrados em janeiro e fevereiro deste ano. "Eu participei da venda de um apartamento, no Bairro de Nazaré, bem perto e com vista para o estádio, em
julho do ano passado, por R$ 140 mil. Recentemente, o mesmo imóvel foi vendido por R$ 200 mil, depois da obra ter começado. Além da Arena Fonte Nova, a perspectiva de funcionar um Metrô na região ajuda nessa valorização".
O engenheiro José Luiz Góes, da diretoria do consórcio, disse que também recebeu relatos de corretores de imóveis sobre a valorização de casas, apartamentos e prédios comerciais no entorno do estádio. "Hoje, esse valor por ficar entre 40% a 50%. Mas quando a Arena Fonte Nova ficar pronta, o crescimento da valorização imobiliária será maior ainda".
Fonte: Correio da Bahia

sexta-feira, 18 de março de 2011

Duas novidades do nosso mercado:




Circula pelo mercado a informação de que o Iguatemi comprou uma area de 16.000 m² onde funcionava um antigo posto. No local deverá ser lançado um projeto com três torres entre elas residenciais e comerciais além de um estacionamento de 1.200 vagas
  
Outra informação que circula é a construção, por parte de uma tradicional construtora baiana, de um hotel executivo entre os bairros da Pituba e Costa Azul. O projeto contará com 240 apartamentos e deverá ser lançado no segundo semestre.




quinta-feira, 17 de março de 2011

Saiba o que é uma bolha imobiliária

Alta nos preços dos imóveis não representa indício de bolha imobiliária, afirma especialista

Para João da Rocha Lima Jr., do núcleo de Real Estate da Poli-USP, não existe demanda artificial que caracterize especulação no mercado.
Apesar da alta no preço dos imóveis no país, não há evidências de investimentos especulativos que possam vir a causar uma bolha. Essa é a opinião do professor titular de Real Estate da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) e coordenador do Núcleo de Real Estate da universidade, João da Rocha Lima Jr.
O professor explica que a bolha imobiliária só é possível com a existência de uma demanda artificial. "Demanda artificial é gente comprando para esperar valorizar, sem o objetivo de uso. Nesse caso, a demanda fica muito além do que o mercado pretende comprar para usar, aí é possível ter um crescimento artificial de preços e consequentemente uma bolha". Ele também ressalta que é comum, em processos de aumento de demanda no mercado, alguns empreendedores traçarem uma linha contínua de alta supondo que esse processo continuará por muitos anos, projetando com isso uma demanda artificial. "Nenhuma dessas situações parece estar configurada no mercado nacional hoje", afirmou, durante a palestra Avaliação Mercadológica e Macroeconômica do Mercado Imobiliário, realizada hoje (23) pela incorporadora BNCORP em São Paulo.
O engenheiro destacou que, atualmente, os empreendedores ainda atendem à demanda orgânica existente no País sem pressionarem o mercado em busca de investidores.
Custo x Valor
Um dos principais aspectos comentados por Lima durante o evento foi o aumento do custo da construção e da mão de obra. Segundo ele, o Índice Nacional da Construção Civil (INCC) não funciona também como parâmetro para o cálculo dos preços dos imóveis, devendo ser adicionado um valor a mais no custo do empreendimento.
"Ninguém pode esperar que o INCC espelhe a realidade específica de uma determinada obra. O índice tem um caráter macroeconômico, ele não pode se espelhar em alguns elementos da amostra", adverte o pesquisador. Ele destaca ainda que o INCC é uma média nacional, e que portanto não abarca condições regionais específicas.
O engenheiro detalhou a forma pela qual os preços de imóveis são formados, apresentado informações sobre as diferentes faixas de renda e suas diferentes necessidades e anseios. Segundo Lima, o preço de um imóvel resulta de uma série de custos para a construção do empreendimento, mas o valor atribuído a ele pelo consumidor depende da sensação que o comprador tem em relação ao imóvel, sem fundamentação técnica.
Segundo Lima, o preço dos imóveis comerciais na cidade de São Paulo está alto em relação a um mercado imobiliário equilibrado, com os aluguéis crescendo acima da inflação, mas que esses preços devem se estabilizar em 2011 nos principais mercados do país.

Fonte: PINIweb. Por: Mauricio Lima.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Fim da Greve

APÓS 33 LONGOS DIAS TERMINOU ONTEM A GREVE DA CONSTRUÇÃO CIVIL.

A decisão foi tomada após assembléia realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores, da Indústria, da Construção Civil e da Madeira do Estado da Bahia (Sintracom), nesta terça, no Largo de São Bento, em Salvador.
Os trabalhadores começaram reivindicando reajuste salarial de 18,76% e reduziram para 15%. O acordo aceito pela categoria foi proposto pelo Tribunal Regional do Trabalho, com o reajuste de 10% desde 1º de março.

segunda-feira, 14 de março de 2011

O inicio do ano imobiliário

Em fim para nós do mercado imobiliário estamos a partir de hoje, segunda feira 14 de março iniciando o ano, que para o setor só após o Reinado de Momo é que efetivamente se inicia. Para quem deseja comprar a casa própria, o período mais propício começa com o fim do Verão. Além dos lançamentos e promoções que devem surgir, os bancos estão voltados para o setor, um dos que mais crescem no país. Salvador hoje se tornou um canteiro de obras, com bancos oferecendo taxas atrativas, isto em decorrência da competição entre eles para seduzir os clientes.

Hoje já se organiza o Salão Imobiliário que será em agosto e a expectativa dos empresários do setor é que este será o maior de todos em função das expectativas de um crescimento da oferta de 15% para 2011, ocasionada pela demora da liberação por parte da prefeitura dos empreendimentos previstos para o ultimo trimestre do ano de 2010 e dos novos projetos em andamento. Quem ganha com isto é o consumidor com novidades e promoção tanto nos novos lançamentos como nos existentes.

Acredita-se também que em função do numero de imóveis usados disponibilizados no mercado pressionado pela entrega este ano dos imóveis adquiridos em 2007, que os preços dos novos lançamentos tenham uma tendência de estabilização ou até mesmo de uma pequena queda.

Segundo informações da Caixa Econômica Federal o volume registrado operações de crédito imobiliário foi de 76 bilhões de reais em 2010, um aumento de 60% em relação a 2009. A previsão para este ano é que esse crédito ultrapasse os R$ 80 bilhões.








 

quarta-feira, 9 de março de 2011

INCC - Fevereiro



Índice Nacional de Custo da Construção apresenta decréscimo em fevereiro

Passando de 0,41% para 0,28%, o resultado influencia na variação do IGP-DI, que segue apresentando alta

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), da Fundação Getulio Vargas (FGV), fechou o mês de fevereiro com variação de 0,96%. A taxa ficou pouco abaixo do 0,98% registrado em janeiro. Os dados foram divulgados nessa sexta-feira, dia 4, pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV. O IGP mede o comportamento de preços em geral da economia.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que influencia no resultado da inflação, apresentou decréscimo e passou de 0,41% para 0,28%. Foram observados baixas em serviços (de 1,95% para 0,45%) e no custo da mão de obra (de 0,12% para 0,02%). Já os materiais e equipamentos subiram de 0,35% para 0,56%.


Indices em 2010
MÊSINCC-DI     (%)IGP-M       (%)ICC-SSA   (%)
Janeiro423,740,64407,0490,63440,9820,23
Fevereiro425,2680,36411,8431,18444,3680,77
Março428,4760,75415,7340,94459,7973,47
Abril432,0790,84418,9170,77465,8371,31
Maio439,9141,81423,8851,19466,7930,21
Junho444,7181,09427,4890,85467,7930,21
Julho446,6880,44428,150,15468,3010,11
Agosto447,2960,14431,4450,77468,4170,02
Setembro448,2220,21436,4231,15468,770,08
Outubro449,1030,2440,8291,01469,0060,05
Novembro450,7630,37447,2061,45469,0350,01
Dezembro453,7660,67450,3010,69469,4340,09
Últimos 12 meses               7,77%            11,32%               6,70%


 

Salão de Negócios Imobiliários da Bahia

                 

Os números do Salão de Negócios Imobiliários da Bahia, por si só, depõem favoravelmente sobre o seu sucesso. Em 2006, foram comercializadas uma média de 32 por dia, em 2007, o número subiu para 57 unidades por dia. Em 2008, o mercado retraiu-se por conta da crise econômica mundial impulsionada pelo mercado americano que já se delineava e, mesmo assim, foram 40 unidades comercializadas por dia. Em 2009 atingiu 65 unidades por dia
e 2010 a média de unidades vendidas por dia chegou a 83!

Sobre as vendas fechadas, a primeira edição do Salão, em 2006, teve saldo de R$ 106,5 milhões: em 2007, os números subiram para R$ 160 milhões. A edição de 2008 encerrou com R$ 92 milhões em vendas e, em 2009, este número subiu para R$ 115 milhões e em 2010 registramos R$106 milhões.

Em relação às cartas de crédito, o ano de 2006 contabilizou o valor de R$ 35,6 milhões, 2007 registrou R$ 57 milhões, 2008 obteve saldo de R$ 144 milhões, 2009 este número subiu para R$ 356 milhões e em 2010 fechamos em R$331milhões. Nesta sexta edição, haverá 70% de financiamento a mais em relação ao ano passado.

Estima-se que uma média de 600 milhões de reais em renda circule por causa do Salão Imobiliário. Ou seja, expor no Salão é garantia de visibilidade ao seu empreendimento imobiliário e de negociações proveitosos.
Fonte: Ademi